terça-feira, 27 de julho de 2010

O PODER DA VISÃO - O OLHAR ESTRATÉGICO



O PODER DA VISÃO:


Perceber
Criar
Chegar
Descobrir
Contemplar
Observar
Cuidar
Ponderar
Julgar

- O Sentido humano da Visão - Tirar a venda da cegueira e o olhar míope das questões de ordem pública. Enxergar com mais amplitude a missão, a estrutura policial, o potencial humano, o treinamento policial, as salvaguardas legais e o envolvimento dos demais instrumentos de coação, justiça e cidadania, essenciais na preservação a ordem pública.

- Conceitos Básicos
- Termos e conceitos envolvidos

- A Análise do Cenário - A responsabilidade territorial - Onde estamos? O que somos? O que precisamos?

- A Visão de Futuro - O que queremos ser?

- A Compreensão da Missão
- Qual o nosso compromisso?

- A Incorporação de Princípios e Valores - Quais são os nossos valores e princípios?

- A Definição de Objetivos e Metas
- Que devemos fazer?

- O Estabelecimento de Programas e Ações
- Como devemos agir?

- A Manutenção da Continuidade
- permanência dos policiais compromissados e comprometidos com o programa.

- A Aplicação de Controles e Monitoramento - Verificação das ações e resultados positivos e negativos.

- A Importância do Feedback - Como estamos agindo?

- A Análise dos Resultados
- Que resultados estamos obtendo e podemos obter? Qual é o nível de eficácia qualititativa? Qual é o nível de confiança adquirido?

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO DE "A ARTE DE POLICIAR"

Esta obra, a primeira do conjunto de cinco livros, irá mostrar para você estratégias e táticas que poderão ser utilizadas para aplicar a filosofia de aproximação, confiança e solidariedade dentro do seu local de trabalho, adaptando o conhecimento às características do povo brasileiro.

Esta filosofia estratégica de policiamento não é inovadora, pois nasceu no Japão nos Koobans e foi difundida para os Estados Unidos (policiamento comunitário) e Europa (policiamento de proximidade). Aqui no Brasil começou com aplicações isoladas do pensamento japonês com a fixação do policiamento em posto e quarteirão determinados e mais tarde trocou a denominação para policiamento comunitário pela influência dos Estados Unidos. Estas iniciativas tiveram pouco apoio institucional, exceto em São Paulo e Rio de Janeiro que buscaram aperfeiçoamento no exterior.

Resquício deste modo de fazer policiamento é encontrado nos anos 60 no Brasil e até mesmo nas polícias dos EUA. O policial aproximado pelo patrulhamento a pé nas ruas, devidamente fortalecido pela lei e apoiado pelas autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, detinha imagem idônea, fé de ofício, apoio das leis, maior respeito do povo e confiança das autoridades.

Há dois grandes erros na aplicação deste tipo de policiamento.

O primeiro é desconhecer que, no Brasil, está ocorrendo um retraimento da polícia em razão de investimentos em viaturas e tecnologia que distanciam o policial do povo; insuficiência de efetivos; do abrandamento das leis; do enfraquecimento do poder de polícia; da perda da autoridade; da corrupção e violência praticada por policiais; dos remanejamentos de policiais bem relaxionados e compromissados com o local de trabalho; da falta de continuidade dos programas; e a insegurança jurídica e do distanciamento, morosidade, divergências e descompromisso da justiça nas questões de ordem pública.

O segundo é aplicar as idéias oriundas do exterior como o pensamento japonês, o policiamento comunitário de Lee Brown e o programa “tolerância zero” do Bratton, sem atentar para nossa insegurança jurídica, para desestrutura e desarmonia dos instrumentos de ordem pública e para as decisões do Poder Judiciário que não acompanham a agilidade, a seriedade, o comprometimento, a forma coativa de aplicação das leis e da justiça.

É justamente isto que esta primeira obra propõe – o olhar periférico, o saber ouvir da anamnese que os médicos utilizam, tato para perceber a gravidade da situação, a satisfação com os resultado e níveis de comprometimento e o perfume que exala de trabalhos bem realizados e aprimorados pelo treinamento.

Portanto, meu amigo, tire a venda que tapa os olhos e a viseira que o obriga olhar para só frente, retire as amarras e enxergue seu trabalho como um dever policial onde a idoneidade, a solidariedade, a intuição, as relações pessoais e a disciplina são importantes para o sucesso. Visualize o trabalho como um instrumento de paz social e de preservação da ordem pública; e internalize o pensamento e as ações policiais dentro de cada um dos sentidos humanos. Serão eles que irão guiar os passos para atingir o propósito de preservar a ordem pública no local onde presta serviço. Com isto, estará praticando uma arte que facilitará a aprendizagem e a compreensão para orientar as ações que irá desenvolver no local de trabalho.

OS CINCO LIVROS


O Poder da Visão – Olhar periférico, multidisciplinar e estratégico - enxergar o negócio, a missão, a visão ideal da ordem pública, conhecer a sí mesmo e visualizar o futuro.

O Poder da Audição – o saber ouvir da anamnese que os médicos utilizam (publico interno e publico externo) – Ouvidoria e Diagnóstico - Conhecimento das ameaças, das oportunidades, dos pontos fortes e dos pontos fracos.

O Poder do Tato – Perceber as ameaças, oportunidades e a gravidade da situação - fortalecer os pontos fracos e reforçar os pontos fortes – Atuar conforme a necessidade - Aplicação equilibradas dos recursos e potencial humano - Remanejamento e mudanças de estratégias -

O Poder da Confiança (Olfato) – O perfume que exala de um dever realizado - Treinamento e Confiança

O Poder da Satisfação (Paladar) – Satisfação com os resultados, níveis de comprometimento e valorização profissional e institucional.